Foi com a ideia de desenvolver um projeto de envelhecimento ativo que, há 19 anos, nasceu a Associação Rede de Universidades da Terceira Idade (RUTIS). Objetivo: envolver os mais velhos em diversas atividades culturais, combatendo o isolamento e a iliteracia.
Sessenta e dois mil alunos frequentam hoje, em Portugal, 368 Universidades Seniores (US) onde lecionam 7500 professores voluntários, segundo os dados divulgados por Luis Jacob, presidente fundador da associação RUTIS.
O presidente do Algarve Biomedical Center (ABC) acrescentou que a região receberá, no corrente mês de Maio, a primeira reunião dos “European Reference Centers de Portugal do Envelhecimento Ativo”.
Participam em aulas de vários tipos e diversas atividades como teatro, dança e música, além de encontros, concursos, passeios culturais e atividades desportivas.
Desta forma, deixam de parte a solidão e participam no projeto de envelhecimento ativo, que promove um estilo de vida saudável e tempo de qualidade. “Estes eventos têm sempre como referência chegar a todo o território nacional e permitir que o maior número possível de seniores participe”, diz Luis Jacob.
Com o objetivo de apoiar e representar as Universidades Seniores, a RUTIS funciona a nível nacional, com sede em Almeirim e um polo no Porto.
Foi criada em 2002 por 15 universidades seniores mas apenas em 2005, com o apoio da SIC Esperança, foi criada formalmente, por escritura.
Além das mensalidades pagas pelos alunos e do apoio das autarquias, a RUTIS recebe também, todos os anos, um apoio da Segurança Social para se manter à frente deste projeto.